terça-feira, 18 de abril de 2017

UM AO MOLHE NO MUSICBOX












É com um enorme prazer que pelo segundo ano consecutivo o blogue BranMorrighan se une ao Festival Um ao Molhe para mais uma noite da melhor electrónica portuguesa. Tudo acontece amanhã, dia 19 de Abril, a partir das 21h30. O alinhamento tem tudo para surpreender e conquistar quem ainda não os conhece: EGBO, NILS MEISEL e DRAGÃO INKOMODO. Três projectos que exploram de forma única e pessoal o universo electrónico, criando texturas e ambientes que se colam a nós como uma segunda pele, havendo tempo e espaço para sermos o que quisermos, quem quisermos, graças às várias transmutações sonoras proporcionadas.

EGBO

egbo está perdido no mundo da alquimia. Em “yesterday you said tomorrow”, o seu último trabalho, a base é a dos beats lo-fi de hip hop, mas esse é apenas o ponto de partida. Não há limites para quem quer transformar metais menores em ouro. A viagem começa com batidas soltas no laboratório, e em pouco tempo a sonoridade, impulsionada por um sampler da Roland, leva-nos para além das quatro paredes num passeio que atinge o espaço com synths etéreos. Inalar os vapores das experiências pode não ter sido a melhor ideia, enquanto a noção do tempo se vai esvaecendo e o ontem se transforma em amanhã.

OUVIR: https://egbo.bandcamp.com/
 
NILS MEISEL

Nils Meisel é sound designer e músico de descendência Luso-Germanica ora residente em Berlim, ora Porto ou onde o trabalho chamar. Tem trabalhado principalmente na área do teatro e performance. Interessa-se pela exploração do fenómeno sonoro e composição experimental e improvisação. A solo apresenta um projecto dedicado aos sintetizadores/máquinas de ritmos analógicos navegando entre composição minimalista e complexidade de drones, com muito sub-baixo e sequências Krautrockianas.
DRAGÃO INKOMODO

Dragão Inkomodo pode ser um nome (ainda) desconhecido, mas o Bandcamp do jovem produtor lisboeta já revela um corpo de trabalho que urge ser ouvido e experienciado. Com uma apetência rara para a criação, apetece dizer que neste universo muito rico e peculiar (onde o nonsense e o experimentalismo de Zappa parecem ter sempre uma palavra a dizer) cabe tudo quanto a imaginação permitir. Big beat, techno lo-fi, pop vaporizada… Todos estes géneros convivem pacífica e logicamente nas colagens vividas que Nuno Vicente tem vindo a imaginar e que, a pouco e pouco, começam a surgir em palco com a mesma vitalidade e liberdade que lhe conhecemos em disco.

OUVIR: https://dragaoinkomodo.bandcamp.com/

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